quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Guardas sanitários percorrem diariamente os imóveis em Rio das Ostras



A Secretaria de Saúde de Rio das Ostras está intensificando as ações para evitar o aumento do número de casos de dengue no verão, uma vez que um relatório do Governo do Estado prevê que a partir do último trimestre poderá se caracterizar o início do período de transmissão intensa da doença. 
Desde o início de outubro, a equipe da Vigilância em Saúde está realizando palestras em todas as escolas da Rede Pública, além de igrejas e associações de moradores. O objetivo é sensibilizar as pessoas e torná-las multiplicadoras nas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. "Se toda a população de Rio das Ostras aderir à campanha 10 minutos Contra a Dengue podemos evitar o aumento do número de casos no município, pois dessa maneira interrompemos o ciclo e evitamos o nascimento de novos mosquitos ", avaliou o fiscal sanitário da equipe de Vigilância em Saúde, Walter Nunes.

A campanha da Secretaria Estadual de Saúde visa estimular as pessoas a investir apenas 10 minutos de um dia da semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas casas, já que é de sete a 10 dias o período que o Aedes precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para mosquito adulto. O ambiente doméstico concentra pelo menos 86% dos focos, de acordo com dados oficiais.

Em Rio das Ostras, as ações de controle e combate ao mosquito da dengue nunca param. Diariamente, os guardas sanitários realizam visitas a residências no município para inspecionar os imóveis e orientar os moradores sobre a importância de todos atuarem juntos para evitar novos casos. Somente este ano houve mais de 240 mil visitas, além de ações específicas durante eventos organizados pela Administração Pública.

Por Tauã Gomes

Plano de Ação para 2012



O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou que o município deve enfrentar a maior epidemia de casos de dengue da história.  Todos os dados apontam para que seja a maior que o Rio já enfrentou, até mesmo com a chegada de novos tipos. Com isso, a prefeitura resolveu dobrar o número agentes de combate para 3.605 e instalar 30 polos de hidratação para pacientes em toda a cidade, sendo que 20 deles funcionarão durante 12 horas e os outros dez funcionarão 24 horas, a partir de outubro. Também está prevista a aquisição de novos carros e equipamentos. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, com a compra dos novos equipamentos o Rio vai ficar com 40 carros de fumacê, e 60 equipamentos portáteis, permitindo um maior combate ao  mosquito na fase adulta. Mas ele ressaltou que os equipamentos vão ajudar a minimizar a situação, e que nada pode substituir o combate ao foco. Todos esses equipamentos só matam o mosquito em fase adulta, a população precisa ajudar a combater o foco.

Por Robson Dias

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O verão acabou, mas o perigo não!

Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que nas regiões Norte e Nordeste, os principais focos do mosquito estão em caixas d'água, tonéis e poços.
No Centro-Oeste, o maior perigo vem do lixo a céu aberto: pneus, garrafas pet, copos. No Sul e no Sudeste, o mosquito se multiplica principalmente em vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e piscinas abandonadas.

Qual a melhor forma de se proteger contra o mosquito? Muita gente acredita que tomar vitamina B e usar repelente afastam o aedes aegypti. Será? Segundo o Ministério da Saúde, o repelente e a vitamina têm efeito rápido no corpo, temporário e não são eficazes na proteção contra a dengue.

O Ministério da Saúde aponta outros erros: ar condicionado bem gelado mata o mosquito? Não. Velas de citronela ou andiroba não são tão eficientes. Para matar os ovos do aedes aegypti não basta secar o reservatório de água, é preciso lavar e escovar bem.

Assista a essa reportagem, muito interessante. Clique no endereço abaixo.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/03/ministerio-da-saude-revela-verdades-e-mitos-sobre-o-combate-dengue.html

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dengue pode ter vacina até 2015


Uma nova vacina pode evitar os casos de dengue. Dois grandes laboratórios farmacêuticos estão na corrida para desenvolver o que poderá ser a solução contra o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. São positivos os primeiros resultados obtidos pelo grupo francês Sanofi Pasteur. "É a primeira vez que se chega a essa etapa clínica", garante o porta-voz do laboratório, Benoit Rungeard. "A pesquisa para uma vacina começou há mais de 60 anos e há 20 anos que nós trabalhamos nisso". 
Testes vem sendo realizados com crianças e adolescentes desde o segundo semestre de 2010 no estado do Espírito Santo e devem durar três anos. A região brasileira foi selecionada pelo índice de doentes. De acordo com informações do laboratório, os participantes são voluntários e sabem que participam dos testes. São comparados os resultados de grupos que receberam e grupos que não receberam a vacina. Esses ensaios clínicos são autorizados pelo Ministério da Saúde e acompanhados por equipes médicas locais. 
As primeiras aplicações da substância começaram a ser realizadas em 2009, em Bangcoc, na Tailândia, com quatro mil crianças. O controle de eficácia inclui experimentações ainda em outros 15 países, nas zonas mais atingidas da Ásia e América Latina. 
A última etapa deve durar até 2013 e a comercialização deve acontecer apenas em 2015. "Para nós que trabalhamos em um país tropical, cuja incidência da doença é elevadíssima como no Brasil, a grande solução para o controle da dengue somente será  com a chegada da vacina", defende Roberto Medronho, diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estado mais atingido pela doença. 
Os riscos e a eficácia da vacina na prevenção dos cerca de 220 milhões de novos casos anuais da dengue no mundo ainda não são conhecidos. Será preciso esperar os resultados definitivos dos primeiros testes. 
Riscos 
"A vacina, como todo imuno-biológico, nunca é desprovida de efeitos adversos, entretanto para colocar uma vacina no mercado existem duas coisas fundamentalmente: que ela seja eficaz e tenha o máximo de segurança. Depois precisamos vigiar se ocorrerá algum efeito adverso em larga escala na população após a vacinação", afirma o pesquisador. 
Antes de ser testada em seres humanos, a vacina passou por teste em animais. Essa é a segunda geração da substância, pois na primeira não houve resposta satisfatória. "O problema era que ela precisava ser mais tolerada em crianças e que protegesse contra os quatro tipos de vírus da dengue, essa é a dificuldade cientifica", revela Rungeard. 

Combate


Mosquito transgênico é solto para tentar acabar com dengue

Parece o anúncio do fim da luta contra uma das doenças tropicais que mais preocupam a saúde pública: em Juazeiro, na Bahia, começaram os testes com o aedes aegypti transgênico, versão do mosquito transmissor da dengue que poderia diminuir drasticamente a incidência da doença. Para alguns especialistas, no entanto, não é bem assim – eles acreditam que a medida envolve muitos gastos e dificilmente poderá chegar a uma solução.
A esperança do projeto está no mosquito solto no ambiente. Importada pela empresa inglesa Oxitec, a espécie transgênica é capaz de produzir filhotes que morrem antes de chegar à vida adulta, quando poderiam transmitir a dengue. A pesquisadora Margareth Capurro, do Instituto de Biologia da Universidade de São Paulo (USP), explica que o projeto está na sua terceira fase, e que são liberados 33 mil mosquitos por semana no bairro de Itaberaba, na cidade baiana. Desde o início dos testes, até agora, foram soltos quase meio milhão de mosquitos modificados. Os dados são da Moscamed, instituição encarregada de testar o mosquito aqui no Brasil, junto com a USP.
Segundo o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maulori Curié Cabral, um dos aspectos a que os pesquisadores devem ficar atentos é justamente a capacidade do aedes transgênico de competir com os mosquitos selvagens pela fêmea. 
Jornal do Brasil

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nosso blog na mídia

O blog criado pelos alunos sob a orientação das professoras Willa e Fabiana está cumprindo o seu papel de informar as pessoas sobre a dengue. A matéria saiu em vários jornais locais e nos jornais O DIA e O GLOBO, também aconteceu uma entrevista da rádio MEC com o coordenador Jhonny sobre essa iniciativa dos alunos monitores da nossa escola. Parabéns meus queridos, vcs merecem!!!

Um trecho da matéria do O DIA

Redes sociais para ‘deletar’ a dengue

Alunos do Ciep de Rio das Ostras criam blog e contas no Twitter e no Facebook para alertar a cidade e dar dicas de prevenção

Rio das Ostras - Novas ferramentas vêm sendo utilizadas no combate à dengue: as redes sociais. Em Rio das Ostras, alunos que atuam como monitores voluntários de informática no Ciep Mestre Marçal vêm usando esses sites para orientar os moradores. Com o apoio do prefeito Carlos Augusto Balthazar, os 37 adolescentes criaram conta no Twitter e no Facebook e um blog, que agora são mais uma medida de conscientizar a população. A proposta é usar essas ferramentas também para alertar sobre outras questões, como bullying, vandalismo e prevenção às drogas.
Fernanda Magalhães, 14, que divide com Joyce Nascimento, 14, a função de gerenciar a conta do Twitter do Mestre Marçal, diz que atitude mudou algumas ações em casa. “Meu pai resolveu cobrir a caixa da água do vizinho, que mora em outra cidade, depois que conversamos sobre a importância de todos colaborarem”, conta. Para Joyce também não foi diferente, e seu engajamento na luta contra novos focos do mosquito sensibilizou o pai, que resolveu descartar objetos responsáveis por acumular água no quintal, como pneus.


O endereço para acessar é www.mestremarcalnalutacontraadengue.blogspot.com. Outra ferramenta para orientar estudantes e a população em geral criada pelos alunos do Ciep é a conta do Facebook, que Giulia Souto administra com Lucas Duarte.


Fonte: Jornal O Dia (21/05/2011) http://odia.terra.com.br/portal/rio/odianoestado/html/2011/5/redes_sociais_para_deletar_a_dengue_165949.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

GRÁVIDAS DEVEM REDOBRAR OS CUIDADOS CONTRA A DENGUE

Os médicos Departamento de Obstetrícia do Instituto Fernandes Figueira comentam que alguns relatos recentes indicam que se a mulher estiver infectada com o vírus da dengue perto do período do nascimento do bebê, a criança poderá nascer infectada ou adquirir a doença no momento do parto. Mas eles ressaltam que isso é pouco frequente. Também pode ocorrer ameaça de abortamento nos três primeiros meses de gestação. Nas formas mais graves da doença, a partir do sétimo mês, pode existir ameaça de desenvolver fatores de risco para a prematuridade, como a hipertensão gestacional, pressão baixa e descolamento prematuro de placenta. Não há, no entanto, risco para os bebês que estejam sendo amamentados por mães com dengue. Os médicos destacam que a amamentação deve ser estimulada mesmo em casos de confirmação da doença, pois o vírus da dengue não é transmitido pelo leite materno.